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Fazer uma sondagem eletrorresistividade pode ser um passo fundamental para garantir o sucesso de empreendimentos e projetos que envolvem estudos geofísicos. A técnica, que consiste em medir a resistência elétrica do solo, é uma das especialidades da Geoview, empresa referência no segmento de estudo geofísico. Convidamos você a realizar uma cotação conosco e descobrir como podemos ajudar em seu projeto.
O que é a sondagem eletrorresistividade?
A sondagem eletrorresistividade é uma técnica utilizada em estudos geofísicos que consiste em medir a resistência elétrica do solo. A partir dessas medidas, é possível obter informações sobre a distribuição e características das camadas geológicas do subsolo. Esses dados são fundamentais para a compreensão do terreno e para a tomada de decisões em projetos de engenharia e empreendimentos que envolvem construções e obras.
Como é realizada a sondagem eletrorresistividade?
A sondagem eletrorresistividade é realizada através da utilização de eletrodos, que são inseridos no solo em locais estratégicos. A partir do envio de corrente elétrica entre esses eletrodos e a leitura da resistência elétrica do solo, é possível obter dados sobre as condições do subsolo. Essas informações são interpretadas por profissionais especializados em geofísica, que analisam os resultados e os transformam em imagens e gráficos.
Vantagens da sondagem eletrorresistividade
A sondagem eletrorresistividade oferece diversas vantagens quando comparada a outras técnicas de estudo geofísico. Uma delas é a possibilidade de obter dados precisos sobre as camadas geológicas do subsolo em uma grande área, sem a necessidade de realizar uma grande quantidade de perfurações no terreno. Além disso, a técnica é rápida e não invasiva, o que garante uma maior agilidade no processo de análise e tomada de decisões.
Aplicabilidade e recomendações
A sondagem eletrorresistividade é amplamente utilizada em diversos tipos de projetos e empreendimentos, como por exemplo, na construção de rodovias, pontes e edifícios. Além disso, é uma técnica essencial para a investigação de áreas contaminadas e para a identificação de potenciais problemas em terrenos que podem comprometer a segurança de obras futuras.
É importante ressaltar que a sondagem eletrorresistividade deve ser realizada por profissionais qualificados e com o uso de equipamentos adequados. Além disso, é necessário realizar um planejamento prévio, a fim de garantir a eficácia dos resultados e evitar a ocorrência de interferências externas que possam comprometer a precisão das medidas.
Conclusão
A sondagem eletrorresistividade é uma técnica fundamental para garantir a eficácia de projetos e empreendimentos que envolvem estudos geofísicos. Com a utilização dessa técnica, é possível obter dados precisos sobre as condições do subsolo, o que contribui para a tomada de decisões mais assertivas e para a redução de riscos e custos em obras civis e na exploração de recursos minerais. Conte com a Geoview e sua equipe de profissionais especializados para realizar sua sondagem eletrorresistividade e garantir o sucesso de seu projeto.
Mais sobre: sondagem eletrorresistividade
A geofísica com o método da eletrorresistividade é eficaz para investigação da subsuperfície. Existem várias nomenclaturas de pesquisa de eletrorresistividade conforme a seguir:
- Imageamento elétrico multi-eletrodo 2D, 3D;
- Tomografia elétrica;
- Eletrorresistividade.
Dentro do método de eletrorresistividade existem as seguintes técnicas:
- SEV (sondagem elétrica vertical);
- Dipolo dipolo;
- Wenner;
- Polo dipolo;
- IP (polarização induzida);
- Mapeamento de resistividade;
- Potencial espontâneo.
Além disse prestamos o serviço de eletromagnetismo indutivo.
A eletrorresistividade, fundamentada na Lei de Ohm, relaciona a corrente elétrica (I) e a voltagem (V) em um condutor por V= R.I, onde R é a resistência elétrica em Ohms. Nesse método, uma corrente contínua é inserida na terra por dois eletrodos conectados a uma fonte, enquanto a diferença de potencial no solo é medida por eletrodos ligados a um voltímetro. A distribuição da resistividade elétrica abaixo da superfície é obtida a partir das leituras de potencial e corrente. Em rochas cristalinas, a resistividade pode variar devido a fatores como grau de saturação, mineralogia e compactação. Por exemplo, um granito altamente compactado pode ter maior resistividade do que um granito poroso e saturado em água.
A pesquisa de eletrorresistividade tem a finalidade de:
- Identificar os melhores locais para locação de poços tubulares/artesianos;
- Localizar camadas e estruturas geológicas favoráveis para a captação de águas subterrâneas;
- Obter informações como profundidade do topo rochoso, resistividade das rochas e grau de fraturamento;
- Diminuição de riscos e custos na perfuração de poços em lugares secos;
- Determinar a extensão e profundidade de aquíferos;
- Monitorar o eventual ingresso de águas marinhas nas águas subterrâneas (áreas costeiras);
- Detectar possíveis zonas de contaminações em aquíferos;
- Delimitar depósitos de resíduos (como o exemplo abaixo);
- Delimitar plumas de contaminação e definir a provável localização da sua fonte;
- Localizar vazios estruturais em subsuperfície e feições cársticas;
- Contribuir para a análise de possíveis desmoronamentos em zonas de taludes;
- Análise de cunhas salinas ao longo de zonas litorâneas;
- Pesquisas arqueológicas;
- Entre outros.
Os perfis geoelétricos serão realizados com o seguinte equipamento:
► Um resistivímetro de produção italiana, de 48 canais;
►Nº 48 elétrodos de alumínio para as medidas de potencial (MN);
►Nº 4 cabos elétricos multipolares (para sinal elétrico), cada um de 24 polos, passo 10 m para chegar ao comprimento máximo requerido do perfil unitário (470 m).
Foi realizado um levantamento geofísico através da técnica geoelétrica de Imageamento Elétrico Multi-eletrodos 2D (especificações no Item 3) em uma fazenda em Fernandópolis - SP conforme indicado na Figura 1, com a finalidade de locar poços tubulares através da compreensão da situação geológica em detalhe sob o subsolo do alvo. Objetivava-se determinar o local e a profundidade de perfuração dos futuros poços tubulares, individualizando os pontos mais favoráveis à elevada vazão de água, de forma a locar poços que viessem a atender a demanda de água do empreendimento em questão.
Métodos geofísicos são não invasivos, portanto além de gerar o mínimo dano em superfície durante a pesquisa, também podem dar informações muito mais abrangentes do que métodos diretos, como poços de monitoramento.